O Conepi em 2021 chega a sua 5ª edição e com isso elegemos como tema, para esta edição, O PROFESSOR, agente multiplicador do conhecimento, que este conosco em nossas edições para apresentar suas pesquisas de mestrado ou doutorado ou até mesmo para socializar suas vivências de sala de aula. Em 2020 este personagem tão importante precisou se reinventar para atender as demandas de um novo modelo que lhe foi imposto pela pandemia: o ensino remoto. Em meio às incertezas e, muitas vezes as limitações da sua formação ou das condições estruturais para este novo modelo, esse personagem mostrou o quanto se faz necessário investir não só nele, mas como na educação. Foi necessário reaprender novas metodologias, usar novas ferramentas para não deixar a escola/ educação silenciada pela pandemia. Presenciamos escolas fechadas, alunos sem aulas, conteúdos sendo adaptados, mas para tudo isso, tivemos o professor, como protagonista, fazendo a educação acontecer em meio às adversidades das incertezas, arcando com o ônus dos recursos para atender O NOVO MODELO de ensino. Enquanto tudo acontecia as secretarias de educação e responsáveis públicos assistiam os reais protagonistas do ensino dando um “olé” nas políticas públicas que não vieram em 2020 para dá respostas à sociedade que assistia tudo passivamente. É exatamente nesse contexto que o CONEPI DE 2021 propõe trabalhar não apenas a EDUCAÇÃO E A INTERDISCIPLINARIDADE, como vem fazendo ao longo desses anos, mas, sobretudo, essa nova fase mundial/ BRASIL da educação, em que fomos apresentados o ensino remoto de forma abrupta e tivemos de aprender na prática a fazer essa nova educação. Além disso, convidamos a todos a refletir, também, sobre o ensino híbrido proposta que nos será apresentada em 2021 com a provável chegada da vacina para o CORONAVIRUS e se prolongará no pós pandemia. COMO SERÁ REIVENTADA ESSA NOVA FASE? COMO O PROFESSOR AGIRÁ? SUA FORMAÇÃO DARÁ CONTA? E O PAPEL DO GOVERNO/SECRETARIAS? QUAIS AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ATENDER ESSE, “NOVO NORMAL”? Tais perguntas, ainda sem respostas, ficam imersas em tantas outras questões não só educacionais, mas como de saúde pública que colocam em xeque o lugar que a educação e o cidadão têm no Brasil. Em meio a tantas inquietações, o que se sabe é que os agentes que fazem o “chão da escola” estão como protagonista dessa nova fase, como heróis que seguem construindo a educação.