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Anais do I CONEPI

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Ao se falar em inclusão, faz-se necessário remeter-se ao termo exclusão, pois, de forma geral, a inclusão surgiu como uma alternativa para sanar e/ou amenizar os problemas causados pela exclusão social, tão intensa nas Idades Antiga e Média. Na esfera educacional, o termo exclusão está ligado aos alunos que possuem alguma dificuldade de acesso à instituição escolar, os alunos reprovados, expulsos, ou ainda, aos alunos especiais. Em meio a isso, a Inclusão surge como um caminho para reestruturar a organização escolar, para fazer com que os alunos com dificuldade de aprendizagem, os alunos indisciplinados e os alunos portadores de Necessidades Especiais façam parte, de fato, da comunidade escolar (OCNEM2 , 2006).

 

Torna-se imprescindível, para evitar a evasão, criar diálogos múltiplos entre família, comunidade e escola. Pensando nisso, o Grupo de Trabalhos de “Educação inclusiva: rumos e desafios para o ensino de LIBRAS” teve o compromisso de refletir o ensino da LIBRAS, não só como um processo inclusivo, mas sobretudo, a partir do que se é estipulado pela Legislação educacional vigente, compreendendo todos os profissionais envolvidos no espaço escolar como parte essencial do processo de aprendizagem para o aluno surdo. No referente ao ensino de Português como L2 (língua estrangeira), cada vez mais este surge como um cenário plural de possibilidades, de ampliar horizontes, de criar vínculos, e de estabelecer novos laços de amizade, além dos aprendizados múltiplos. É preciso destacar que a exclusão ultrapassa o âmbito escolar, porém, deve-se levar em consideração esse espaço como o responsável por gerir as mudanças sociais, uma vez que a escola é formadora de cidadãos.

 

Portanto, para avançar no processo de inclusão educacional, é mister que os sistemas educacionais gerenciem projetos pedagógicos direcionados para a atenção às especificidades de crianças e adolescentes, pois não basta expor os alunos às propostas educativas e sociais. Nessa perspectiva, incluir tais alunos é inseri-los em uma nova cenografia, para que possam, além de fazer parte de uma conexão de amigos, passem a figurar entre outros, com ideias de pertencimento coletivo, envolvimento social, garantindo-lhe sua identidade cultural e, sobretudo, seu protagonismo social.