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A política educacional brasileira, a partir da década de 1980, tem, como um de seus focos, a temática da participação da sociedade civil nas decisões políticas do Estado. A centralidade desse tema assume configurações de democratização e controle da gestão pública com maior intensificação na década subsequente, 1990. Envidamos esforços no sentido de explicitar que a compreensão da política concernente à democratização da escola com a participação dos sujeitos sociais, desencadeada na década de 1990, estabelece alguns mecanismos de participação, dentre eles, a eleição de diretor. Essa política exige que se considerem as transformações ocorridas nas últimas décadas, no cenário nacional e internacional, que imprimiram mudanças significativas no papel e nas funções do Estado. Nesse contexto de mudanças, os espaços de participação e de construção da autonomia das instituições de ensino assumem, sob a égide da democratização da gestão escolar, uma concepção de produtividade e de compartilhamento das atividades que eram assumidas pelo Estado, colocando a escola como protagonista pelo envolvimento dos representantes dos seus segmentos.