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Autor(es)

MARINA ARRAIS MONTENEGRO ROCHA

ISBN

978-65-5886-082-2

Direitos Reservados

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EDUCAÇÃO INFANTIL: o direito das crianças de 0 a 6 anos por uma educação de qualidade

A imagem que temos das crianças na atualidade é a de seres humanos tão cheios de si, portadores desde pequenas de direitos, inteligentes, criativas, engenhosas, imaginativas. No passado, porém, nem sempre foi assim, as crianças não possuíam nem vez e nem voz.

Na idade média, havia um alto índice de mortalidade infantil, o sentimento de desapego aos pequenos era bastante comum entre as famílias. A mortalidade infantil era vista com naturalidade inclusive por toda sociedade à época. Neste contexto, a criança não fazia parte das decisões da família, pois ainda não se sabia se ela viria a ser um adulto, e se deveria ser levado em consideração sua existência. Quando sobrevivia, adentrava a vida adulta, com seus hábitos e costumes.

A infância como a conhecemos atualmente, na antiguidade, era inexistente. “A ausência de um sentimento de infância, tal como o conhecemos hoje, atravessou a história da humanidade, registrando épocas de grande abandono e mortandade das crianças.” (Dias, 2008). A inexistência do sentimento de proteção, cuidado e zelo aos pequenos pode ser a causa dos altos índices de mortalidade infantil haja vista que a criança ao nascer é carente de cuidados para sua sobrevivência, pois ela não sabe falar, andar, nem se quer é capaz de sustentar o próprio corpo. A única habilidade inerente ao ser humano é a alimentação, a criança nasce sabendo sugar.